Fazer viagens grandes não era novidade para nós.
Tendo ainda na mente a nossa viagem de carro Portugal-Itália, que nos deixou excelentes recordações, achamos que não iriamos ter problemas de maior. O nosso plano constava em poupar o dinheiro das portagens, escolhendo itinerários secundários e ir pernoitando aqui e ali em pequenos hoteis, permitindo-nos ter um contacto mais de perto com a cultura de cada país, ao invés das impessoais auto-estradas e respectivas áreas de serviço. Para tal resolvemos depositar total confiança no nosso Tom-Tom.
Mas se na teoria tudo parecia ser simples, na prática mais pareciamos saídos do "Que Paródia de Férias 2"! (não sei se viram ou se recordam daquela cena do Griswold às voltas na rotunda o dia todo... quase a conseguíamos reproduzir na íntegra!!). É que conduzir um camião fora das auto-estradas tem que se lhe diga...como viemos a perceber.
O Tom-Tom insistia em levar-nos por sitios de verdadeira beleza natural, atravessando pequenas e rústicas villas francesas mas que me deixava de cabelos em pé cada vez que a estrada teimava em estreitar, ou que aparecia um sinal a proibir a passagem a pesados, ou a altura era condicionada (num dos postos de abastecimento tivemos que utilizar garrafas de água para meter um pouco de gasoleo) . Claro que o R. continuava confiante e super optimista, com a descontração que lhe é habitual. Até que já prestes a trepar passeios, e a ver as fachadas dos prédios demasiado perto, lá o "convenci" a escolher os itinerários principais novamente. Ou isso ou eu ia de avião! Ufa!!
Mas o que viria a mostrar-se realmente fundamental quando o nosso Gps se avariou, foi a irmandade existente entre os restantes camionistas com quem nos fomos cruzando. A alegria de encontrar nas estradas escuras e desertas um "Veículo Longo". Os conselhos que nos deram (tava na cara que eramos Rookies), foram extremamente úteis nas decisões tomadas. E as histórias de vida, por terras longínquas...fascinantes. Mas fiquei com a certeza que não é de todo uma profissão fácil: longe de casa e da familia, muitas noites de viagem e basta um segundo, uma distração...
Tendo ainda na mente a nossa viagem de carro Portugal-Itália, que nos deixou excelentes recordações, achamos que não iriamos ter problemas de maior. O nosso plano constava em poupar o dinheiro das portagens, escolhendo itinerários secundários e ir pernoitando aqui e ali em pequenos hoteis, permitindo-nos ter um contacto mais de perto com a cultura de cada país, ao invés das impessoais auto-estradas e respectivas áreas de serviço. Para tal resolvemos depositar total confiança no nosso Tom-Tom.
Mas se na teoria tudo parecia ser simples, na prática mais pareciamos saídos do "Que Paródia de Férias 2"! (não sei se viram ou se recordam daquela cena do Griswold às voltas na rotunda o dia todo... quase a conseguíamos reproduzir na íntegra!!). É que conduzir um camião fora das auto-estradas tem que se lhe diga...como viemos a perceber.
O Tom-Tom insistia em levar-nos por sitios de verdadeira beleza natural, atravessando pequenas e rústicas villas francesas mas que me deixava de cabelos em pé cada vez que a estrada teimava em estreitar, ou que aparecia um sinal a proibir a passagem a pesados, ou a altura era condicionada (num dos postos de abastecimento tivemos que utilizar garrafas de água para meter um pouco de gasoleo) . Claro que o R. continuava confiante e super optimista, com a descontração que lhe é habitual. Até que já prestes a trepar passeios, e a ver as fachadas dos prédios demasiado perto, lá o "convenci" a escolher os itinerários principais novamente. Ou isso ou eu ia de avião! Ufa!!
Mas o que viria a mostrar-se realmente fundamental quando o nosso Gps se avariou, foi a irmandade existente entre os restantes camionistas com quem nos fomos cruzando. A alegria de encontrar nas estradas escuras e desertas um "Veículo Longo". Os conselhos que nos deram (tava na cara que eramos Rookies), foram extremamente úteis nas decisões tomadas. E as histórias de vida, por terras longínquas...fascinantes. Mas fiquei com a certeza que não é de todo uma profissão fácil: longe de casa e da familia, muitas noites de viagem e basta um segundo, uma distração...
Da nossa travessia pela França recordo com especial carinho os entardeceres alaranjados nos extensivos campos agrícolas, os veados e pequenos grupos de lebres saltitando à nossa passagem, e as grandes máquinas agrícolas a trabalhar a terra, já depois do sol se pôr. Gostei em particular da nossa estadia em Tours e em Poitiers (junto ao Futuroscope), da nossa passagem pelas praias Biarritz, Bidart, St Jean de Luz ou o dia passado nas compras em Angoulême, e em Bordeaux.... Ficou o desejo de regressar um dia de carro, ao Vale do Loire e aos seus magnificos Châteaux.
Em França comemos muito bem. A começar pelos Mini Pain au Chocolat, passando pelo Carpaccio de Boeuf, Tornedós e afins, terminando com as Moules e as sobremesas divinamente apresentadas, tivemos a sorte de encontrar verdadeiros achados gourmets.
5 comments:
Cassandra, fica já a promessa de fazer um post com algumas dessas moradas. :)
Porra, isso é que é amor às viagens!
Dylan, amor às viagens, amor a novos horizontes, amor a novos desafios... amor à VIDA! :)
Minha nossa, que aventura! O nosso GPS também é especialista em mandar-nos por atalhos e se já com um carro normal às vezes arrepio-me toda, não imagino o que seria com um veículo desses!
Deliciosas estas tuas narratórias :)
Esta vossa viagem era digna de um filme. Gandas malucos :) Temos muito que aprender convosco. Venha daí mais detalhes da vossa aventura.
beijinhos
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