A Italia é um país de inegável beleza.
Seguramente um dos meus destinos favoritos, ao qual tive já oportunidade de regressar por diversas vezes. Em 2001, numa viagem a dois a Roma, descobrimos um Tour pela Costa Amalfitana que incluia uma visita pela ilha de Capri. Pareceu-nos a escapadinha ideal para ficarmos a conhecer um pouco mais a Riviera Italiana e essa imponente e impressionante ilha.
No dia marcado, saímos cedo pela intitulada "Auto-estrada do Sol", atravessando a belíssima região da Campânia até Nápoles. Lá chegados, apanhamos o ferry que nos levaria há ilha e quarenta minutos depois desembarcavamos em Capri.
A ilha é mesmo muito bonita. Uma profusão de pequenas casas coloridas, quase sobrepostas, parecem desafiar as vertiginosas escarpas em direcção ao mar. É rasgada por finíssimas estradinhas ondulantes, onde serpenteiam pequenos táxis, amarelos ou brancos, semelhantes a carrinhos de golf, que utilizamos para subirmos à montanha, Anacapri. Aqui as vistas são mesmo de cortar a respiração! Não só pela beleza do sítio, mas pelos marcados precipícios. Almoçamos na esplanada de um hotel, rodeados por uma refrescante e exótica vegetação, e em seguida aproveitamos o nosso tempo livre, para explorar um pouco o centro turístico. Em cada esquina as grandes marcas italianas marcam presença, lembrando-nos que a ilha é um dos destinos favoritos da elite italiana. Capri, conjuga beleza e elegância.
Uma das suas principais atracções é a famosa "Grotta Azzurra". Centenas de turistas fazem fila para os pequenos barcos a remos que os transportam ao interior da gruta. Dependendo das condições do mar poderá ou não, ver-se um espectáculo único de luzes e reflexos na água, segundo dizem. Isto porque apesar de ter feito o tour de barco, acabei ficando tão mareada que nao consegui apreciar nada e nem saí do barco para o pequeno barco a remos que me levaria ao interior da gruta.
De regresso, apanhamos o ferry com destino a Sorrento. Novamente tempo para uma curta visita pelo centro historico e para provar o famoso licor Limoncello. O regresso a Roma fez-se desta vez pela Via Marítima, que recomendo vivamente, tendo como panorama de fundo um belissimo pôr do sol e o negro e imponente Vesúvio.