Tuesday, 15 September 2009

A primeira semana completa de aulas passou num ápice, para quem ainda vinha em ritmo de férias! E foi uma semana cheia: Vinte carinhas novas a rondar os 4 anos, todos muito amorosos! Um cocktail para celebrar mais um casamento, o terceiro este ano!

Soube muito bem esta ida ao pub, rever colegas e divertir-nos com os muitos relatos de férias por esse mundo fora. Claro que todos se amontoavam para ouvir a E., uma sagitariana de gema, que mais uma vez decidiu arrastar marido e filhos numa incrível expedição por 5 países de África. E que aventuras tinha ela para contar!

Relembrei o tempo em que nós próprios ainda não tinhamos aderido aos packages das agências, e faziamos verdadeiros periplos pela Europa e EUA, com a filhota às costas...

O bom tempo ajudou a que o fim de semana fosse passado inteiramente fora de casa.
No Domingo um telefonema matinal de surpresa, levou-nos ao encontro de uns amigos que fizemos nas últimas férias no Egipto, e aos quais nos juntamos para uma visita guiada ao interior da Waddesdon Manor, já antes aqui referida, e para um improvisado pic-nic nos relvados .
The National Trust , é a organização que permite aos seus membros visitar mais de 300 edifícios históricos, ajudando desta forma há manutenção e conservação dos mesmos, e a qual recomendo vivamente. Aderindo online, o custo anual do cartão é bastante mais simpático e em apenas duas visitas fica pago.
Terminamos o dia num pub tradicional inglês, onde as diferentes salas, todas com enormes lareiras, permitem encontrar recantos verdadeiramente acolhedores a um fim de tarde Outonal. Não faltaram as pints e as chips, bem como um delicioso Camembert gratinado no forno acompanhado com marmelada de cebola. No final, ficou prometida nova visitinha.

Thursday, 10 September 2009

E este ...



... já é meu!

A ver se é desta que a Marshmallow fica Pro!!

Tuesday, 8 September 2009

Beleza natural






Ilha da Boavista II

Tentar conciliar as preferências de várias gerações em férias, é tarefa complicada!
Daí os resorts surgirem como a salvação de familias desesperadas!!  :)
É verdade que se perde um pouco da autênticidade que um pequeno hotel no centro da vila possa proporcionar. No entanto a simpatia dos habitantes locais é de igual forma calorosa. Apesar de ter feito todo o meu trabalhinho de pesquisa antes mesmo de partir, foi já lá no hotel que as melhores dicas surgiram.

Assim começamos a nossa descoberta da ilha pela cidade capital, Sal-Rei.
O termo cidade parece-me um pouco ambicioso. Poderia dizer que não passa de um largo com um amontoado de casas coloridas, onde em 5 minutos estão perto de tudo. É precisamente nesse largo que fica o Mercado Municipal. Lá dentro no rés do chão encontram as habituais frutas e verduras, mas se subirem ao 1º andar descobrem uma especie de galeria, onde podem admirar tipicas telas pintadas á mão, bijuterias e as tradicionais máscaras e esculturas em madeira de teca ou ébano.Não faltarão os mais diversos comerciantes a tentar que entrem nas suas lojas. Se gostarem de regatear, estão no sitio certo. Como não gosto de me sentir pressionada diria que a experiência não foi das melhores.

Pouco depois pusemo-nos a caminho de Rabil, uns kms mais á frente, onde é possivel visitar o centro de artesanato local, e de onde saí com uma ou duas coisas a mais para carregar. Continuando a viagem para Santa Mónica logo se chega a uma zona árida, onde os castanhos ocre da terra, subitamente adquirem uma nova dimensão. Foi apartir daqui que finalmente comecei a relaxar e a desfrutar da beleza natural da ilha...

Nestes trilhos, por onde só é possível aceder de 4x4, descobrem-se detalhes interessantes e únicos. E quando por fim avistamos a praia, foi com um Ah! geral que nos quedamos rendidos!

Sal-Rei, Cabo Verde









Sunday, 6 September 2009

Ilha da Boa Vista I


Boa Vista.
Uma ilha pequena, árida, pouco povoada.
O primeiro contacto com a ilha foi feito debaixo de um calor intenso enquanto esperavamos a nossa vez de passar o controlo do aeroporto. Sim, a maior parte das áreas são ao ar livre, dando para perceber, o clima que por aqui se faz sentir na maior parte do ano. E digo maior parte do ano, porque neste momento é a Rainy Season em Cabo Verde. E apesar de só choverem 2 ou 3 dias por ano nesta ilha, guess what? esqueceram-se de dizer que era tudo na mesma semana!!
Chuva Quente!

O resort de luxo, o primeiro na ilha, parece um gigantesco castelo de areia, destacando-se brutalmente da pobreza das construções locais. Lá dentro tudo parece ainda mais exótico, os motivos africanos sobressaindo na decoração. Do lobby, a vista estende-se até alcançar o mar azul turquesa, pois o edificío aberto, permite uma sensação única de comunhão com a paisagem. Sem dúvida um dos mais românticos resorts por onde já passei.
Um dos restaurantes era exclusivamente dedicado aos sabores Cabo-Verdianos. Muito peixinho, marisco, caldeiradas, etc. A animação, quer pela qualidade quer pela diversidade, provou ser das melhores que vi nos ultimos tempos, neste tipo de empreendimentos.

Os tours apresentados pelas diversas agências presentes no hotel, pareceram-nos demasiado caros, pois eramos 3 adultos e 1 criança. Mesmo a opção de alugar carro pareceu-nos descabida, face aos valores pedidos. Apesar de a moeda ser o Escudo Cabo Verdiano, é o Euro que predomina. E não são nada meigos a pedi-los!!
A forma mais economica de ver a ilha pareceu-nos ser de taxi (pick-up), desde que saibam regatear bem o preço com o taxista. Visitamos Sal-Rei, Rabil, Povoação Velha, Praia de Santa Mónica e Deserto de Viana por 70Euros. O Quad-bike teria sido uma excelente opção se fossemos só os dois.

Infelizmente não consegui visitar a Ilha do Fogo, e subir ao vulcão como tanto gostaria. Apartir da Boa Vista é possível visitar Fogo ou Santiago. No entanto as chuvadas dos ultimos dias não garantiam o voo de regresso e preferi não arriscar a ficar uma noite sozinha noutra ilha.

As praias de areia branca, a perder de extensão, são beleza em estado puro.

Saturday, 5 September 2009

Home Sweet Home

De volta ao lar.
As aulas já começaram e a normalidade começa a fazer-se sentir.
Regresso a casa destas férias com um misto de emoções por decifrar.
Acho que ainda não consigo definir bem os sentimentos que estas férias produziram.
Cabo Verde é sem dúvida uma terra de contrastes marcantes, de gente afável e ritmos contagiantes.