Tentar conciliar as preferências de várias gerações em férias, é tarefa complicada!
Daí os resorts surgirem como a salvação de familias desesperadas!! :)
É verdade que se perde um pouco da autênticidade que um pequeno hotel no centro da vila possa proporcionar. No entanto a simpatia dos habitantes locais é de igual forma calorosa. Apesar de ter feito todo o meu trabalhinho de pesquisa antes mesmo de partir, foi já lá no hotel que as melhores dicas surgiram.
Assim começamos a nossa descoberta da ilha pela cidade capital, Sal-Rei.
O termo cidade parece-me um pouco ambicioso. Poderia dizer que não passa de um largo com um amontoado de casas coloridas, onde em 5 minutos estão perto de tudo. É precisamente nesse largo que fica o Mercado Municipal. Lá dentro no rés do chão encontram as habituais frutas e verduras, mas se subirem ao 1º andar descobrem uma especie de galeria, onde podem admirar tipicas telas pintadas á mão, bijuterias e as tradicionais máscaras e esculturas em madeira de teca ou ébano.Não faltarão os mais diversos comerciantes a tentar que entrem nas suas lojas. Se gostarem de regatear, estão no sitio certo. Como não gosto de me sentir pressionada diria que a experiência não foi das melhores.
Pouco depois pusemo-nos a caminho de Rabil, uns kms mais á frente, onde é possivel visitar o centro de artesanato local, e de onde saí com uma ou duas coisas a mais para carregar. Continuando a viagem para Santa Mónica logo se chega a uma zona árida, onde os castanhos ocre da terra, subitamente adquirem uma nova dimensão. Foi apartir daqui que finalmente comecei a relaxar e a desfrutar da beleza natural da ilha...
Nestes trilhos, por onde só é possível aceder de 4x4, descobrem-se detalhes interessantes e únicos. E quando por fim avistamos a praia, foi com um Ah! geral que nos quedamos rendidos!